Ok, acho que todo mundo já teve uma fase prog rock. Quem não teve, talvez vá ter. Eu já tive. Foi discografia do Pink Floyd pra cá, discos do King Crimson pra lá, camiseta do TOOL...
Ok, tem seus pontos positivos, o experimentalismo, a vanguarda, coisas que mais tarde seriam incorporadas no rock e na música como um todo. Mas desafio qualquer a pegar o PULSE e ver os dois discos inteiros, com extra e tudo, só parando pra fazer xixi. Se você não for um daqueles tios que frequentam moto club, com certeza vai enjoar. Nos primeiros 15 minutos já vai tá passando o dvd, porque, por mais que seja lindo o palco, a produção, essas viadagens toda, enche o saco, ENCHE!
Eu gosto e sempre gostei de Led Zeppelin, Page tem tudo que os outros guitarristas virtuosis não tem, feeling, pegada, imperfeições e fez o melhor com os melhores na melhor época, mas quando ele pega a cadeira e começa com solo, Jesus... Não dá pra aguentar aquela meia hora sem fim de solos. Mesma coisa vale pros solos sem fim do Bonzo, ou os solos de teclado intermináveis do Jonesy. Não comentarei toda a "arte" do teatrinho do TSRTS ok? Ok. (Vale comentar que mesmo Zepp não sendo prog, flertaram bastante com o estilo)
Do mesmo jeito que não acredito em filmes que precisem da Wikipédia pra serem compreendidos (perdão Lynch, perdão Donnie Darko), não acredito em bandas que precisem de comunidades "Analisando: Whatever". Lógicamente que nem sempre dá pra saber todas as referências de cara, mas se tu se depara com citações a deuses da mitologia de um povo perdido que até hoje ninguém conseguiu provar que existe, é sinal que é cilada. Quando as coisas se baseiam em um conceito, tem uma arte própria, trabalhada, ótimo. Virou aula de história, parou.
Até onde foi legal? Pink Floyd deveria ter parado logo depois do Wish You Were Here, depois dali toda a graça da banda sem o Syd morreu. O Yes poderia ter parado antes de ter começado. O Genesis deveria ter desistido quando viu que o lance deles não era folk. Por fim, o King Crimson poderia ter pulado toda discografia depois do In The Court... e só lançar o Red, pra depois acabar. Sério.
O que sobrou? Porcupine Tree, Mars Volta e TOOL. Presta? Depende. Três nomes de músicas do Mars Volta no último disco: Aberinkula, Metatron e Ilyena. São as três primeiras, não precisei escolher. O nome do último disco do TOOL é 10.000 Days: O tempo que a mãe do Maynard ficou na cadeira de rodas até a morte. 27 anos. 10 mil dias aproximadamente. Entende? Não? Vai pensando...
Pode ser legal as vezes, mas no final é sem graça, não tem sinceridade alguma, e acaba com o preceito básico da música/rock: Diversão. No fun at all. É um rock bege, onde quem toca se diverte, mas quem ouve não. Música clássica pode ser muito mais interessante.
Ok, tem seus pontos positivos, o experimentalismo, a vanguarda, coisas que mais tarde seriam incorporadas no rock e na música como um todo. Mas desafio qualquer a pegar o PULSE e ver os dois discos inteiros, com extra e tudo, só parando pra fazer xixi. Se você não for um daqueles tios que frequentam moto club, com certeza vai enjoar. Nos primeiros 15 minutos já vai tá passando o dvd, porque, por mais que seja lindo o palco, a produção, essas viadagens toda, enche o saco, ENCHE!
Eu gosto e sempre gostei de Led Zeppelin, Page tem tudo que os outros guitarristas virtuosis não tem, feeling, pegada, imperfeições e fez o melhor com os melhores na melhor época, mas quando ele pega a cadeira e começa com solo, Jesus... Não dá pra aguentar aquela meia hora sem fim de solos. Mesma coisa vale pros solos sem fim do Bonzo, ou os solos de teclado intermináveis do Jonesy. Não comentarei toda a "arte" do teatrinho do TSRTS ok? Ok. (Vale comentar que mesmo Zepp não sendo prog, flertaram bastante com o estilo)
Do mesmo jeito que não acredito em filmes que precisem da Wikipédia pra serem compreendidos (perdão Lynch, perdão Donnie Darko), não acredito em bandas que precisem de comunidades "Analisando: Whatever". Lógicamente que nem sempre dá pra saber todas as referências de cara, mas se tu se depara com citações a deuses da mitologia de um povo perdido que até hoje ninguém conseguiu provar que existe, é sinal que é cilada. Quando as coisas se baseiam em um conceito, tem uma arte própria, trabalhada, ótimo. Virou aula de história, parou.
Até onde foi legal? Pink Floyd deveria ter parado logo depois do Wish You Were Here, depois dali toda a graça da banda sem o Syd morreu. O Yes poderia ter parado antes de ter começado. O Genesis deveria ter desistido quando viu que o lance deles não era folk. Por fim, o King Crimson poderia ter pulado toda discografia depois do In The Court... e só lançar o Red, pra depois acabar. Sério.
O que sobrou? Porcupine Tree, Mars Volta e TOOL. Presta? Depende. Três nomes de músicas do Mars Volta no último disco: Aberinkula, Metatron e Ilyena. São as três primeiras, não precisei escolher. O nome do último disco do TOOL é 10.000 Days: O tempo que a mãe do Maynard ficou na cadeira de rodas até a morte. 27 anos. 10 mil dias aproximadamente. Entende? Não? Vai pensando...
Pode ser legal as vezes, mas no final é sem graça, não tem sinceridade alguma, e acaba com o preceito básico da música/rock: Diversão. No fun at all. É um rock bege, onde quem toca se diverte, mas quem ouve não. Música clássica pode ser muito mais interessante.
Fruça que me perdoe, mas músiquinha com histórinha não é legal. Melhor escrever um livro.

Na próxima semana, SlipKnoT, Kings of Leon e Ben Kweller: Caipira que quer ser gente e gente que quer ser caipira. O poder da vitrola na roça.