...amar os animais e só pensar no meio ambiente.
Aqui em casa todo mundo gosta de bicho. Tem cachorro, gato, galinha, tartaruga, mas ainda assim a família gosta de humanos. Minha mãe conhecia uma senhora muito "legal". Protetora dos animais. Amante da natureza. Minha mãe tirou uma cachorra da rua, e a mulher pagou todos os custos, vacina, castração, OK. Um dia começou a chover, e subiu pelo meio da rua uma família de pobre com um cachorro. Um carro fez a curva bem lentamente mais acima, entrou na minha rua, e a mulher deu um berro histórico: CUIDADO COM O CACHORRO, VEM VINDO CARRO!
Quer dizer, se o carro pegar todo o resto de gente que tiver na rua ÓTIMO, mas o cachorro coitadinho, tem que andar na calçada. Afinal, os homens podem se defender, mas os animais não, né gente? Já vi gente dar esmola só pra mendigo que tem cachorro, e fazer ele jurar que vai comprar comida pro coitadinho. Genial.
Tipo, tá cheio de gente nas ruas. Cheio de criança, geral passando fome, e esse bando de mal-comida gente fazendo site pra tirar cachorro da rua. Coé?
Porque "amigo dos animais" (e vegan) é sinônimo de gente chata? E aqueles dvds sobre a crueldade com os animais? A Nina Rosa chorando. Montanhas de pintinhos mortos. Bois tomando choque. Textos sobre os mal que a carne faz ao organismo do ser humano. Eu fico quase comovido, mas tem coisa muito pior acontecendo com pessoas (uau!) no mundo todo. Embora eu não goste muito de gente, e não seja nem um pouco caridoso, se eu fosse ajudar algo, ajudaria algo da minha "espécie".
É tipo gente com dinheiro, com nojo de pobre (nunca é pobre, porque pobre tá trabalhando e não tem tempo pra pensar nisso), que nunca regou uma planta na vida, entrando naqueles sites "Cada click salva uma árvore". Fácil é ser engajado hoje em dia, com um hamburgão de soja pra microondas de 11 reais. Quero ver nego aprendendo a cozinhar só receita politicamente correta. Ai sim eu quero ver até onde vai o idealismo da galere.
Eu poderia resumir tudo dizendo que a Gabriela Duarte é a garota propaganda do Instituto Nina Rosa, mas prefiri dissertar.
Aqui em casa todo mundo gosta de bicho. Tem cachorro, gato, galinha, tartaruga, mas ainda assim a família gosta de humanos. Minha mãe conhecia uma senhora muito "legal". Protetora dos animais. Amante da natureza. Minha mãe tirou uma cachorra da rua, e a mulher pagou todos os custos, vacina, castração, OK. Um dia começou a chover, e subiu pelo meio da rua uma família de pobre com um cachorro. Um carro fez a curva bem lentamente mais acima, entrou na minha rua, e a mulher deu um berro histórico: CUIDADO COM O CACHORRO, VEM VINDO CARRO!
Quer dizer, se o carro pegar todo o resto de gente que tiver na rua ÓTIMO, mas o cachorro coitadinho, tem que andar na calçada. Afinal, os homens podem se defender, mas os animais não, né gente? Já vi gente dar esmola só pra mendigo que tem cachorro, e fazer ele jurar que vai comprar comida pro coitadinho. Genial.
Tipo, tá cheio de gente nas ruas. Cheio de criança, geral passando fome, e esse bando de mal-comida gente fazendo site pra tirar cachorro da rua. Coé?
Porque "amigo dos animais" (e vegan) é sinônimo de gente chata? E aqueles dvds sobre a crueldade com os animais? A Nina Rosa chorando. Montanhas de pintinhos mortos. Bois tomando choque. Textos sobre os mal que a carne faz ao organismo do ser humano. Eu fico quase comovido, mas tem coisa muito pior acontecendo com pessoas (uau!) no mundo todo. Embora eu não goste muito de gente, e não seja nem um pouco caridoso, se eu fosse ajudar algo, ajudaria algo da minha "espécie".
É tipo gente com dinheiro, com nojo de pobre (nunca é pobre, porque pobre tá trabalhando e não tem tempo pra pensar nisso), que nunca regou uma planta na vida, entrando naqueles sites "Cada click salva uma árvore". Fácil é ser engajado hoje em dia, com um hamburgão de soja pra microondas de 11 reais. Quero ver nego aprendendo a cozinhar só receita politicamente correta. Ai sim eu quero ver até onde vai o idealismo da galere.
Eu poderia resumir tudo dizendo que a Gabriela Duarte é a garota propaganda do Instituto Nina Rosa, mas prefiri dissertar.

tags: mal-comida, chatice, falta do que fazer