1.17.2009

Maysa UH

Ok, esperei chegar ao final pra fazer minhas considerações:

- Jaime não é filho de Maysa, é sobrevivente de Maysa. O que aquela mulher fez com ele não foi cagadinha, foi sujeira das grossas. Daquelas que não se resolvem quando a Super Nanny vai embora (do internenato). Fazer uma série pra essa mãe é muita bondade. O cara deve ser tipo um santo. Ganhou meu respeito. Beleza, foi uma grana que ele não gastou no psiquiatra.

- Maysa tinha uma lata de bêbada. Fuinha. Sabe aquela gente que você olha e pensa, "essa é chata"? Então, essa era Mayzinha. A tal Larissa que fez ela é uma bonequinha, uma coisinha fofa guti-guti, e com certeza vai deixar muita gente sem internet achando que a Maysa era gata.

- Mortes bem escritas são <3. Em biografias (de gente morta, claro) o melhor sempre é a morte. Se o autor é "bom", ele enche de coisas bonitas, floreia, e a morte fica aquela coisa bonita. Melhor parte da série foi o fim. A morte. O texto bem narrado pela atriz. A Brasília batendo com realismo... Nem parecia a Globo vagabunda de sempre. Gostei.

A moda agora é morrer poéticamente.